17 Apr
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Após o desaparecimento do soldado da Polícia Militar Luca Romano Angerami na madrugada de domingo (14), o governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) decidiu retomar as operações militares na Baixada Santista. A ação, denominada Operação Escudo, foi anunciada pelo porta-voz da PM Emerson Massera em entrevista à TV Band, que ressaltou o compromisso em identificar e responsabilizar os envolvidos no crime.

Principais pontos da retomada da Operação Escudo:

  1. Anúncio oficial: O porta-voz da PM Emerson Massera anunciou a retomada da Operação Escudo, garantindo rigor nas operações e reforço no policiamento da região.
  2. Histórico da operação: A Operação Escudo teve início como resposta ao assassinato do soldado da Rota Patrick Bastos Reis em 2023, resultando na morte de 28 pessoas. A operação foi encerrada e posteriormente retomada com o nome de Operação Verão, voltando novamente como Operação Escudo após o desaparecimento do soldado Luca Romano Angerami.
  3. Segunda fase: A segunda fase da operação foi intensificada após a morte do sargento Samuel Wesley Cosmo, resultando em 56 mortes entre fevereiro e abril. A operação é considerada uma das mais sangrentas da polícia paulista desde o massacre do Carandiru.
  4. Denúncia no TPI: O governador Tarcísio de Freitas e o secretário Guilherme Derrite foram denunciados no Tribunal Penal Internacional (TPI) por crimes contra a humanidade, devido ao aumento da letalidade policial na região.

Considerações:A retomada da Operação Escudo evidencia a preocupação do governo em combater a criminalidade na Baixada Santista e garantir a segurança da população. No entanto, a operação também levanta questionamentos sobre os métodos utilizados pela polícia e as denúncias de violações de direitos humanos, que agora estão sendo investigadas pelo Tribunal Penal Internacional. O desaparecimento do soldado Luca Romano Angerami adiciona ainda mais urgência e pressão para a resolução dessas questões. 

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